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Segunda-feira, 21 de Maio de 2007
Solidão

A maior solidão é a do ser que não ama.

A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.

A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,
o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.

O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se,
o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo.

Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno.

Ele é a angústia do mundo que o reflete.

Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.


sinto-me:
publicado por gay69 às 12:42
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Quinta-feira, 3 de Maio de 2007
Precisa-se de um AMIGO


Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração.

Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir.

Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa.

 Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor..

 Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo.

 Deve guardar segredo sem se sacrificar.

Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados.

 Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar.

 Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa.

 Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo.

 Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.

 Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo.

 Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância.

 Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.

 Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.

Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo.

 Precisa-se de um amigo para se parar de chorar.

 Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas.

 Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.

 

Vinicius de Moraes

 


sinto-me: a precisar de um AMIGO
publicado por gay69 às 17:36
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Segunda-feira, 30 de Abril de 2007
Bom dia

Já é dia. O sol já brilha lá fora. Ontem a noite foi fantastica. Passeei-me pelo Bairro Alto, com um grupo de amigos. O Bairro que não dorme. Acabamos a noite no Finalmente, com mais um copo, mais uma conversa e mais um amigo :) Olhei para aqueles lindos olhos verdes, barba bem feita, corpo bem definido, bem vestido e cheiroso, trintão, enfim, um Gato. Quando me tocou com a sua mão na minha, o meu corpo estremeceu. Ele percebeu, e sorriu, num sorriso intenso e brilhante, que me fez corar. Num gesto afasta-me do grupo e leva-me para um sitio mais sossegado. Fala-me sobre ele, sobre o que faz na vida, os seus sonhos, as suas aventuras e desventuras. Prende-me em cada palavra, em cada gesto e em cada movimento do seu corpo. Depois de quase uma hora numa interessante conversa, olha para o relogio e suspira. - Faz-se tarde, precisas de boleia. Eu aceno que sim, com a cabeça, desejoso por estar mais um bocadinho com aquele gato. Entrei num VW Golf, impecavel, limpinho por dentro e por fora, que num apice, me deixou a porta de casa. - Queres beber alguma coisa, um café, outra bebida. Pergunto timidamente. Ele olha-me nos olhos e sorri - Adorava. Subimos as escadas sem fazer barulho, meto as chaves na porta e abro sem demora, acendendo a luz do hall num gesto automatico. - que queres.... Sou interrompido por um beijo intenso, doce e forte. As minhas pernas tremem. Que beijo. Ainda lhe sinto o sabor, o cheiro, o toque. Toca-me o corpo todo, com uma intensidade, beija-me e abraça-me, deixa-me quase sem folego. Desço e Baixo-lhe as calças, num movimento rapido, deixando um belo pedaço de sexo masculino, ja todo excitado, bem à vista.

Beijo-o e meto-o todo na boca, sem demora, sem hesitações.

Saboreio-o bem, aquele aroma doce/salgado.

Acaricio-lhe as nadegas fortes e as pernas musculadas.

Ele geme de prazer, e eu Adoro o que faço.

Todos os segundos são segundos de prazer, de alegria.

O seu corpo estremece e ele solta um longo gemido. Sinto um jacto quente a inundar-me a boca. Chupo todo aquele nectar, sem derramar uma gota, sem perder um bocadinho daquele prazer, daquele amor.

O Gato puxa-me para ele, e beija-me longamente.

- Adorei meu querido. Diz-me num sussuro meigo.

Depois doutro beijo longo, e outro, e outro, ele despede-se de mim.

- Até amanhã.

 

publicado por gay69 às 15:05
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